Cronometrar horas,minutos e segundos .
É uma convenção humana.
Te conheci num tempo sem começo e fim.
Tempo etéreo...Feito de luz,som e poesia.
TEMPO ETERNIDADE!




eliza

DONA MORAL

Moral... Imoral, Amoral... Sem moral
Moral... Lista os escolhidos teus!
Com Julgamentos e juramentos, sem tormentos
Pré- conceitos... Cheios de conceitos.

Mulher... Não pode dar colher
Seria classificada como qualquer?
Ser forte e romper barreiras efêmeras.
É só para quem sabe ser mulher e fêmea.

Sem feminismos ou achismos... Mas com verdade e inteligência
Muita mulher se traveca de santa
Por pura indulgência!

Se esse é o rolo que enrola
Estou fora!Sou Kamikaze!
Sou mulher... Menina do mundo.
Dona dos passos... No meu compasso!

by Eliza

TEU CHAMADO

Som rompe madrugada fria de verão,
Estranha sensação... Ser lembrada na falta, no desconforto
Sou inquietude, desejo... Plenitude!
Dos meus sonhos, me chamou.
Acordando fantasmas... Que habitam meu mundo particular.
Você me disse tudo sem nada dizer,
A lua ainda brilhava no céu.
Quando rompeste, o mutismo da noite e despediu-se.
Inesperado chamado... Jamais esquecerei...
É o chamado dos Sós!

By ELIZA CANCIO

CULPADO

É dom.
É tom.
Despertar...
Paixões Adormecidas.

É fato.
É ato.
Único... Comum
Tão... Nosso!

É difícil... O ofício
De esquecer
O que a vontade
Não quer querer.

Você é... O Culpado!
Da poesia... Perecer.
E viver...
Em mim!

Eliza Câncio

IN DEPENDÊNCIA
Lado esquerdo paralisado
Mas não parado...
Vendia cocada da Bahia.
Em plena cidade-utopia!

Fantasia de forasteiros e estrangeiros.
Braços abertos para milícia, crime e morte.
Cada cidadão... A tua própria sorte.
Exemplo vivo do descaso brasileiro.

Sol... Praia e mar. Luz, melodia e cor.
Mas meus olhos... Mirou sem pudor...
Em você... Cidadão do mundo.
Sem cueca de dólares... Sem corrupção e mensalão.

Tu és o povo heróico desse país.
Que não mais brada retumbante...
Calaram-nos a voz... Fato atroz!
O’ Pátria amada! Terra abençoada.

Olhai os filhos teus...
Que agonizam nas esquinas da vida.
O drogado, esmolado, favelado, marginalizado.
O aleijado que vendia cocada da Bahia...

by ELIZA

Fechei os olhos...E sonhei!Senti cheiro de flor de pitanga, teu cheiro!

Não me pergunte se essas flores são reais...Porque você também não é!

Um sonho sonhei!Numa estrada estive...Tantas telas de beleza vi!

Cada caminho uma fotografia!E você sentada ali, uma linda montagem!

O mais belo com o que há de mais perfeito!

Sentimentos que nos sonhos são eternos!

Você sorriu, e bastou! Lindo!

E nas aguas me curvei para buscar sua imagem

!E lá estava você, não nas águas, mas na pupila de meus olhos!

E o contorno da minha íris era dourado, ouro!

Metal nobre que escolhi para te guardar!

Caminhei de volta, o sol me dizia adeus!

Era hora de ir!O tempo inverteu suas ações, a lua chegou!

Parei onde te vi, teu perfume ainda estava lá!

Com a ponta dos meus dedos desenhei a saudade!

Acordei!Era um sonho você!

Me explique...Por que meus olhos ainda estão dourados ?

Te trouxe dos meus sonhos!Para talvez sonhar...Acordado!

Nas asas da imaginação... Me fiz saudade!
Saudade... Do encontro fugaz.
Das palavras trocadas com paixão.
Da poesia, música e violão!

Mas a vida passa lentamente,
Para aqueles que cultivam solidão!
O tempo quis brincar com a gente
E de presente nos deu desilusão!

Sensações moram para sempre.
Num passado que ri debochado.
Da história de amor...
Que estéril, não fecundou.

O tempo brinca eternidade.
Perpetuando o nosso querer.
O tesão de estarmos juntos,
Um lugar... Um ninho... Uma lágrima!

Em mim... A realidade.
Em ti... A comparação indevida!
Em nós... O desejo de um AMOR!
DE SOMENTE AMAR, AMAR e AMAR!

eLIZ@